sexta-feira, 21 de maio de 2010

Aline Barros "Diante da cruz"

Ricky Vallen - sonda-me, usa-me homenagem a Aline Barros no Raul Gil

Sonda-me, Usa-me

Renova-me

Deus Fiel

Oxigenotetapia = Melhor Qualidade de Vida

Vida nova para Marcos Lúcio A Silva, depois da oxigenoterapia

[31/5/2005] O paciente Marcos Lúcio Aurélio Silva: tratamento domiciliar 
trouxe alegria de viver Passear de bicicleta com os filhos, ler bastante e fazer caminhadas são atividades que alegram a nova vida de Marcos Lúcio Araújo Silva, 40 anos, paciente de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) da disciplina de pneumonologia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Terça-feira, durante o Fórum de Saúde na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, ele falou sobre a realidade e a perspectiva de um paciente de DPOC depois da iniciativa da Unicamp em oferecer oxigenoterapia domiciliar a pacientes crônicos.
"A oxigenoterapia agregou qualidades à minha vida em todos os sentidos. Devolveu-me a alegria de viver, o direito de dormir. Eu tinha medo de morrer durante o sono. Hoje eu tenho certeza de que tenho uma vida pela frente. Tenho mais disposição e independência. Antes, eu dependia de minha esposa para quase tudo", revela.
Silva desenvolveu bronquiectasia há 30 anos, num pós-sarampo e por quatro anos tratou pneumonia de repetição como quadro de infecção repetitiva, em um hospital da cidade de São Paulo. Durante o tratamento, foi diagnosticada uma bronquiectasia do lado direito, que se espalhou, se tornando bilateral.
Segundo Silva, a rotina de internação para pacientes que não recebem tratamento domiciliar limita as atividades dos doentes. "Eu não tive como estudar. Por muito tempo, tinha de receber oxigênio 24 horas por dia e vivia mais no hospital do que em casa." Ele lembra que, só em São Paulo, registrou uma média de 52 internações e, em Campinas, uma média de 18. O tratamento com oxigênio teve início somente depois de uma tuberculose, doença à qual o paciente de DPOC é muito suscetível. Em 2000, ao iniciar o tratamento domiciliar passou a ser internado de quatro em quatro meses apenas.
A médica Ana Maria Camino: humanização de tratamentoApesar de ter favorecido muitas pessoas", a terapêutica ainda precisa do apoio intenso do governo para vencer dificuldades. O fórum permanente realizado na FCM reuniu representantes de secretarias municipais e estaduais e do Ministério no intuito de promover o entendimento para que a terapêutica seja regulamentada e flua adequadamente, segundo a professora da disciplina de pneumonologia da FCM, Ana Maria Camino.
A pneumonologista explica que algumas doenças crônicas obrigam a utilização constante de oxigênio e acabam fazendo com que os pacientes passem mais tempo no hospital do que em casa. Ela acredita que o tratamento domiciliar é mais humano e mais tranqüilo para essas pessoas. "Desde 1989 o HC banca o tratamento domiciliar por entender que é importante manter o paciente em casa", diz.
Apesar de todo o esforço, os especialistas da área deparam com uma série de dificuldades, entre elas a transmissão do conhecimento da terapêutica a médicos, enfermeiros, família de pacientes. Os hospitais também encontram dificuldade em proporcionar a terapêutica por questões econômicas. De acordo com a professora, a conta de energia chega a aumentar em torno de 50%, e o aluguel dos equipamentos custa entre R$ 200 a R$ 300.
Para Ana Maria, a discussão deve envolver representantes de prefeituras, ministério da saúde, Minas e Energia, secretários de estado e profissionais de instituições científicas. Segundo ela, alguns convênios médicos já acataram à idéia e vislumbram o tratamento.
No fórum, especialistas e pacientes ligados à Associação tiraram propostas para intensificar esse tipo de tratamento e também para viabilizar o tratamento medicamentoso a pacientes menos favorecidos. "A maioria dos pacientes é idosa, depende do salário mínimo para se tratar. Outros nem têm aposentadoria e dependem da família e nem sempre os postos de saúde dispõem de medicamento. E quando não têm, também não se preocupam em ligar em outras unidades para ajudar o doente a encontrá-lo", diz Marcos Lúcio Araujo da Silva.
"É preciso que a família procure se informar, saber quais são as necessidades de um doente crônico, pois muitos se sentem constrangidos de pedir ajuda aos parentes e acabam ficando sem o tratamento medicamentoso. Imagine uma pessoa com um salário de R$ 260 pagar R$ 250 de energia elétrica". Encerra, falando sobre a importância do apoio recebido de sua família.
(Maria Alice da Cruz)
Fotos: Neldo Cantanti

David Quinlan - Abraça - Me

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Trazer a Memoria aquilo que me da Esperança! (5ª Parte)

Sou Cristão, existe um Cântico,"Rompendo em Fé" que diz: “Minhas provações, não são maiores, que o meu DEUS, e não vão me impedir de caminhar! Se diante de mim, não se abrir o mar, DEUS, vai me fazer andar por sobre as águas!”.
Deus tem por todos estes 34 anos de tratamento, me sustentado! Ao atravessar montanhas, vales, desertos e ainda tem me feito andar por sobre as águas!

Um homem sem a proteção constante de Deus, não resiste á tanto.

Por isto Trago sempre á memória, o dia o qual tem reservado o meu DEUS, para revelar o seu maravilhoso poder em minha vida, usando á estes os quais capacitou, para cuidar do corpo dos seus filhos.

Á principio, tive vontade de mencionar nome por nome dos quais, fizeram parte desta minha trajetória de dor e superação em Cristo; No entanto! Com certeza! Seria injusto com aqueles anônimos, que estão nos bastidores deste grande palco! De cuidado! Pela vida, não citarei quaisquer nome.
O meu DEUS sabe o quanto sou grato, pela vida de cada um.

Quais são tuas lutas,temores e desilusões?
Existe! Um DEUS,que é poderoso para terminar, a boa obra,que começou a fazer em sua vida.
Basta CRER!

Abraços!
Que o meu DEUS te abençoe e te guarde! (
Marcos Lúcio.

Trazer a Memoria aquilo que me da Esperança! (4ª Parte)

Chamei em um dia de visita, Silvia Helena (esposa), e pedi-lhe que trouxesse consigo, á pasta, a qual guardava os boletos do Plano Funerário, pois pelo que tinha conversado, com os médicos, as probabilidades de sair, com vida seria muito remota.
Mas uma vez! O Pai das Misericórdias usou de sua benevolência para com minh’alma, e não me permitiu morrer.
Deus usou cada faxineiro, auxiliar de enfermagem, enfermeiros, residente e professores, em meu favor!
Louvado! Seja Deus, O Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois sua misericórdia! dura de geração e geração e seu amor não tem fim.
`partir desta data,não mais poderia ficar sem usar uma maquina de oxigênio 18horas por dia como uso ainda hoje! Quando com a fazeres na cidade,uso um cilidro portátil de oxigênio,pois aos menos esforços,canso-me,muito rápido.
Louvo! Á Deus, pela vida de cada servidor do Hospital de Clinicas da Unicamp;
Pois todos foram usados pela vontade Soberana de Deus, para este fim!
No dia 23 de Junho de 2010, vou ir para o INCOR-SP, a fim de fazer exames, no sentido de fazer o Transplante Pulmonar.

Trazer a Memoria aquilo que me da Esperança! (3ª Parte)

Depois, deste período de agudização! Da doença, eu não mais poderia continuar vivendo em SP, devido á muita, poluição e meus pulmões extremamente bombardeados, não agüentariam muito tempo.
À cidade, com melhores condições de tratamento seria, Campinas-SP (Unicamp) ou Porto Alegre (Cidade Referencia no tratamento do Aparelho Respiratório/ Inclusive com histórico de experiências em transplantes Pulmonar); Devido á condições financeiras quase não existentes! Meus pais alugaram uma casa nesta cidade e vimos para dar continuidade ao tratamento.
Faz, neste ano 24 anos, que estou nesta cidade, com repetida freqüência de internações! Tive mas dois abscessos cerebral, 01(um) foi tratado com antibióticos no ano 1990, o outro foi bem pequeno e o organismo absorveu no ano de 1996.
Em 1999, tive uma pneumonia de repetição e, como se não bastasse! Contrai, pela primeira vez! Á tão temida Tuberculose!
Fique extremamente! Mal.

Trazer a Memoria aquilo que me da Esperança! (2ª Parte)

Lembro-me que era mês de Copa do Mundo, o que poderia ser um dos raros momentos de alegria em minha vida, tornou-se um alento á menos, e um período de questionamento á mais.
Dou Graças á Deus, peça equipe médica que, naquele período estavam tomando conta da Pneumologia, pois desde as faxineiras, auxiliares de enfermagem, estagiarias, Fisioterapeutas (estagiários de Fisioterapia) Alunos e médicos residentes; Pois de forma extraordinariamente Maravilhosa! Cuidaram de mim / por todo local que minha família passava, ouvia-se!”vai subir na capela? façam oração! pelo paciente Marcos (da Pneumo) ou coisas deste gênero! Isto era desde a Pneumo ao Pronto Socorro. Pessoas que nem se quer sabia, quem era ou de onde vim,que religião professava,deixaram em algum tempo! Suas angustias, solicitudes pessoais, para intercederem por minha vida! (Um movimento de Fé! Em prol de minha vida)”.
Deus, por sua Eterna Compaixão e Misericórdia, concedeu-me vida! Quando em relação á ciência médica, nada mais poderia ser feito.

Trazer á Memoria,Aquilo que me da Esperança! (1ª Parte)

Naquele dia 23 de Junho de 2010, estarei no Instituto do Coração (INCOR) de SP.
Esta data tem um significado, para minha vida.
Lembro-me quando, comecei á fazer, tratamento na Escola Paulista de Medicina, e o médico responsável, pela equipe de Pneumologia, havia discutido, o caso (meu) com a equipe de cirurgia Torácica; E no horário de visita, chegaram até a beirada de meu leito, e relatou á minha mãe, que eu não seria operado! Pois, a bronquiectasia, era localizada e somente no pulmão esquerdo, e devido minha pouca idade e que tentariam, o tratamento com antibioticoterapia, e
Que seria melhor e menos traumático para uma criança de 12 anos de idade.
Entre idas e vindas ao Hospital São Paulo (Unifesp); Já tinha acumulado o alarmante numero de mais de 50 internações, por pneumonias de repetição, muitas hemoptises (grande quantidade de sangue / á medida de um copo americano prox. De 200 ml) e, as bronquiectasias não, mas eram localizadas, e sim difusas (muitas/espalhadas) nos dois pulmões, e que agora sim! Havia uma indicação concreta de cirurgia; No entanto devido á minha debilidade física, seria prudente! Não optar, por esta ação, e continuar com á antibioticoterapia, e com sorte! Fazer uso das novas gerações de antibióticos descobertos pela ciência ou até mesmo uma possibilidade! Ainda que remota o transplante.
Minha vida, seguida de continuas internações,em maio de 1986, tive um abscesso cerebral; Fato este que contribuiu, para que minha vida passasse á ser questionada, por mim mesmo. Em razão deste abscesso cerebral, tive comprometimentos Neurológicos, não movia braços, não fica em pé (nem de muletas), não falava e como ponto para desespero! Não enxergava!Quase que estado vegetativo!